domingo, 29 de agosto de 2010

voltando...


Após 3 meses e meio de silêncio e muitos acontecimentos, resolvi que vou voltar a alimentar este blog. Muitas coisas pra contar e refletir...Tempo passando e mudanças na vida...Crescimento da Alice a vapor. Está com 1 ano e 1 mês... Aguardem.

domingo, 16 de maio de 2010

H1N1 parte 2 - missão cumprida

Só pra constar...Alice tomou a Vacina e um mês depois tomou a segunda dose. Não teve nada de reação...Estava ameaçando uma coisinha de choro, uma irritação que demonstra com movimentos de corpo que sei que são o incômodo típico do pós vacina... Dei uma minúscula dose de tylenol baby "por conta" e passou passou...Acabou. Não teve mais nada e me sinto livre do pânico de ter Alice morta por uma pandemia... Agora chegou a minha vez de tomar a vacina. De amanhã não passa.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Montanha Russa


Quando eu penso em desenvolvimento penso no meu e no da Alice. Não penso só no dela não e explico por que. Quem acompanha minha trama desde o blog anterior( http://casandroni.blogspot.com/) sabe bem que minha gravidez, embora fosse sonho de vida, veio num momento nada planejado e de alguém que eu mal conhecia... Isso tudo deixa a vida uma bela de uma bagunça; faz a gente (eu, no caso) se arrepender de ter ou não tomado certas decisões e os sentimentos se mesclam o tempo todo em “que merda foi que eu fiz” X “sou feliz, vai dar pra levar”.
Quando eu sinto que a vida está uma bagunça, se estou com o espírito bom pra olhar pra ela com otimismo, gosto de visualizá-la como uma grande e maquiavelicamente planejada montanha RUSSA, que nos proporciona momentos de medo, angustia, tensão, desespero, arrependimento, excitação, euforia, alívio e um pouco de prazer, por que se Deus existe mesmo, aqui estou eu pra usufruir minimamente deste benefício concedido por ele aos pecadores (quando ele perdoa, claro).
Pensando na minha montanha Russa, consigo agora dar uma visualizada no trajeto que estou completando...
Retrospectivamente, penso o ano de 2007 como aquela subida demoraaaaaaaaaaaaaaaaaaada que o trenzinho da montanha vai até meio devagar. Chega a dar a impressão na gente que o motor vai ceder, tudo vai parar e o carrinho vai escorregar pra trás.
2008 foi a hora que chega lá em cima, um pouquinho antes da decida, quando dá aquele friozinho na barriga gostoso acompanhado de um pouquinho de dúvida, daquela respirada e de muito prazer.
O final de 2008 pra mim é exatamente a hora que o trenzinho pegou velocidade na decida e que você pensa: caguei, fiz merda, por que foi mesmo que eu vim aqui? E aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... medo, medo, medo. E o trem vai descendo e você bate o cotovelo enquanto se segura e isso dói, você pensa que hoje, justo hoje, esse brinquedo fantástico e controlado intensamente por uma equipe de engenheiros responsáveis por brinquedos seguros (eu sei que isso não existe... mas a gente reza pra que exista) vai quebrar, vai acontecer um desastre e vão noticiar que o que nunca acontece aconteceu...Que horror.
Aí acaba a descida temerosa, momento no qual penso me encontrar agora. Meu cotovelo ainda dói da batida, os braços estão tensos de tanto segurar forte, os pés com uma mistura de suor e tensão... Mas...Como eu disse antes, essa montanha RUSSA foi maquiavelicamente arquitetada e ainda trará loopings, outras descidas íngremes e há de trazer também outros momentos de alívio e prazer, com um acréscimo: agora tem uma passageira ao lado com a qual devo me preocupar... Meu cotovelo pode se salvar mas de nada vai adiantar se o dela estiver doendo, meu medo que o grave acidente aconteça triplica a cada constatação dos perigos da montanha. Torço por mim e torço por ela.
Em que parte estamos agora? Subiiiiindo de novo. A subida é longa, o que denuncia uma descida mais ”emocionante” para um futuro nem tão breve nem tão distante.
Que momento da minha vida é esse? Meu retorno ao mercado de trabalho. Não apenas ao mercado de trabalho mas ao emprego que eu amo, com pessoas que eu amo e com condições de me replanejar pra assumir as rédeas da minha vida e da vida da Alice. É claro que isso demandará tempo, bons comprimidos de felicidade (daqueles legais que vendem em farmácias sacanas) e alguns pra controlar minha maior inimiga: a ansiedade. O que eu tenho que fazer agora é manter a tensão, a fé, me segurar, verificar se o cinto de segurança da Alice está ok e esperar pela próxima descida, ou melhor ainda; tentar aproveitar o friozinho na barriga que dá antes dela.
Pra terminar esse papo besta, uma música que não é bem do tipo que eu ouço todo santo dia mas que explica bem o que eu acho da vida.


"Conserve seu medo

Mantenha ele aceso

Se você não teme

Se você não ama

Vai acabar cedo

Esteja atento

Ao rumo da História

Mantenha em segredo

Mas mantenha viva

Sua paranóia...." (Raul)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Selinho


Olha só que coisa mais bacana e gentil do mundo. Recebi hoje da Camila, através do Blog dela, que é o máximo, esse selinho tão carinhoso. O combinado é que quem é mencionado no selinho, tem que indicar 10 blogs que acompanha, mandando o selinho também...
Pra alegria ou decepção das pessoas, eu acompanho blogs variados e nem todos são tão sobre maternidade, criança, essas coisas... Mas lá vai... Vamos assumir a subversividade.... Ah! E aproveito pra dizer duas coisas: uma é que não é demagogia ter incluído o blog da Camila, que conheci hoje, só por que ela me mandou o selinho. Não é mesmo. O blog dela é bem bacana, começando pelo nome que é "Mamãe tá ocupada!" passando pelo fato de que ela é mãe de uma criança pequena e de gêmeos minúsculos...Então imagina a variedade de coisas que essa moça passa...Deus do céu... O bom é que o blog dela é bem informativo além de conter reflexões, aprendizagens e coisas da vida... Bom... Mas vamos à minha lista preferida de blogs! Vou colocar aleatoriamente:

vida e família da amiga:
http://lelaleloca.blogspot.com/

super mãe e amiga que ama bolos mesmo:
http://paixaoporbolos.blogspot.com/

amigo que cresceu e virou sério e motivo de orgulho:
http://blogdoprofessoralexandre.blogspot.com/

super mãe, blog muito util:
http://meuprojetinhodevida.blogspot.com/
professoras de arte e educação infantil:
http://aprendendoeconstruindo.blogspot.com/


bom...são esses, basicamente.... Pensei em preencher esse espaço com coisas que eu também gosto, tipo tatuagem, skate, punk rock, chocolates, prozac.... mas não teria oportunidade de ser justa... Pensando em blogs...Tá aqui.

sábado, 17 de abril de 2010

Petiscos que ajudam na hora de comer
















Todo mundo que está por perto sabe do suplício que tem sido pra Alice comer as papinhas. Antes era difícil que ela comesse as que eu preparava mas amava as da Nestlé. Depois passou a rejeitar as da Nestlé também. De vez em quando comia uma ou outra. Notei que o problema era com tudo que fosse congelado. Depois deixei ficar faminta e de vez em quando dava certo. Ela comia com gosto, mas às vezes, optava por fazer o jejum mesmo, então eu acabava cedendo e dava a mamadeira. Todas essas variações de fase passaram poraltos e baixos, até que eu descobri umacoisa que ajudou, e bastante, nessa empreitada de fazer a Alice ser nutrida (e olha que eu nem to dizendo comer com gosto... to dizendo"deixar a colherada entrar boca adentro"; só isso).







Primeiro que eu tinha percebido que com autonomia, isso é, quando ela mesma pode pegar com a mão o que quer que seja, elacomecom mais vontade ou menos resistência. Bom. Bom não, ótimo. Sendo assim, passei a fazer uma série de comidinhas pra acompanhar as papinhas... Com uns pedacinhos de milho (que a Alice ama) ou cenoura, ela passou a comer melhor.Se distraía, relaxa e ia aceitando as colheradas de papa. Até que a paixão pelos petiscos (os "finger food", tipo a cenoura, o milho, brócolis... no caso dos bebês) tornou-se maior, muito maior e ela passou a aceitar apenas comer com autonomia e teve então o seu primeiro pratinho de comidinhas pra comer sozinha.

Não se iludam. Isso funciona, não dáchoradeira mas também dá o maior trabalhão. A criança não está apenas comendo comida, estáconhecendo o mundo. É bem naturalque queiram passar uma meia horinha olhando para cada coisa independente do fato de "se vão comer ou não"... Paciência... Tenho percebido que tudo isso é uma questão de contrução e graças a Deus tenho percebido também o quanto ewssa fase passa rápido. Em breve não serei mais uma mamãe cozinheira de papinhas, que diga-se de passagem, apesar dos breves momentos de sucesso foram, no geral, um belo de um fracasso...




A palavra dessa postagem e de quando toco nesse assunto é sempre a mesma: Paciência (e fé, vai...por que sem fé...ai ai ai)


quarta-feira, 31 de março de 2010

vacina H1N1


Vacina contra gripe H1N1

Ontem a Alice tomou a vacina contra a gripe suína. Eu estava morrendo de medo de dar a vacina. Recebi todo tipo de email falando das mais diversas sortes que a vacina poderia provocar. De nenhuma reação, passando pelos desconfortos comuns de qualquer vacina até a morte. Aí é natural passar por aquele dilema de... Dou ou não dou a vacina?
E se eu der e ela não reagir bem, se tiver um problema grave? E se eu não der e ela pegar a tal da gripe? Bom... Dentro das inseguranças peculiares a qualquer mãe, decidir seguir o fluxo e a tranquilidade passada pela mídia depois de dias de campanha e dei a tal da vacina.
Ela tomou a vacina as 10:00hs da manhã. No posto deram a H1N1 e a PNEUMO, que acabou de entrar para o calendário público de vacinação. Alice passou o dia surpreendentemente bem mas começou a ter febre as 20:00 hs aproximadamente... Passou a noite resmungando como acontece depois de toda a vacina que toma e agora, que passaram 30 hoas da tomada da vacina, ela parece estar totalmente recuperada, apenas com as perninhas doloridas nos locais das picadas. É. Parece que passou e eu tenho a paz de saber que minha pequena está protegida de uma doença que pegou e levou de surpresa uma quantidade grande de gente desde o ano passado... Quer dizer...Ainda tem a segunda dose, que deve ser dada 1 mês depois da primeira, mas já estamos nesse processo e é isso o que importa.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Livros da Alice

Quem disse que neném não lê?
Não lê a língua escrita do jeito que a gente lê mas lê o mundo. E como lê.
As crianças pequeninas fazem uma leitura muito sensível do mundo na medida em que olham pra cara da mãe ou das pessoas próximas e entendem se o clima está bom, leve, pesado, se estamos tristes, emocionados, raivosos, impacientes...Por mais que a gente se esforce pra fazer cara de feliz o tempo todo, os bebês sabem direitinho o que está acontecendo na vida de acordo com a leitura que fazem das emoções. Outra habilidade impressionante é que gostam de pegar e observar objetos. Mesmo os bebês que ainda não pegam objetos, observam e vão refinando o olhar a ponto de conhecer cada vez mais as coisas do mundo.
Pois bem. O mercado hoje, que de bobo não tem nada, se adapta muito rapidamente às possibilidades de exploração e aos interesses dos seus consumidores. E já faz um tempinho que eu e todo mundo que tem bebês por perto, descobrimos que esses, embora tenham pouca idade e dinheiro nenhum no bolso, gastam dinheiro. E como.
Sabendo disso (e não é de hoje) muitas editoras tem uma gama de livros direcionados aos bebês; para vários momentos e para diversas idades e habilidades. Tem livro pra banho, livro pra berço, livro pra criança olhar e livro pra mãe mostrar pra criança.
Lógico que a gente pode abrir mais esse leque e não apresentar pra criança apenas coisa de criança, mas dá pra mostrar também coisas da vida. Um exemplo eu tenho dentro de casa desde pequena. Meu pai tinha uma enciclopédia de animais com desenhos lindíssimos de animais, filhotes, momentos de reprodução, habitat.... Os desenhos eram muito fiéis aos animais reais, coisa de artista mesmo. E a gente, como toda criança pequena, adorava ver figura. Figura de bicho então, nem se fala. Eu e todos os meus 4 irmãos vimos esses livros não sei quantas vezes. Levei pra escola que eu trabalhava nos meus primeiros anos de profissão e por lá, muito infelizmente, o livro deve ter se perdido, pois parece que aqui em casa não está mais. Esse livro de bichos é um exemplo de livro de adulto que é interessantíssimo pra criança pequena e, porquê não, pra “criança bebê”?
Vou contar aqui dos livros que a Alice tem “lido”. Vamos lá.

MEUS PRIMEIROS OPOSTOS da Rachel Hale (ISBN 978-85-89854-29-0)
O livro é pequeno e dá pra essa criança pequena (7 meses) segurar na mão. Tem capa dura e as páginas grossas como a capa, ou seja, é bem resistente. Lógico que a Alice e todo e qualquer bebê dessa idade vão amar massagear os dentinhos ou as gengivas aqui e isso vai desgastando o livro. Mas mesmo assim o livro está durando. As ilustrações são fotos lindíssimas de gato e cachorro (grande pequeno preto branco dormindo acordado... e por aí vai). Esse eu comprei na livraria cultura.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=11018511


BABY FACES da Margaret Miller (ISBN 978-1-4169-7887-9)
Livro pequeno e fácil do bebê segurar. Tem imagens de rostinhos de bebês sorrinho, de linguinha de fora, chorando, sério, fazendo “fusquinha”...Uma graça.Quando Alice viu esse livro pela primeira vez, não se conformava com tamanha alegria ao ver rostos de bebês, imagem tão interessante e instigadora de curiosidade. Agora que já acostumou com o livro, o observa mais atentamente, entra no clima da expressão dos bebês e analisa suas características físicas... Esse eu tambem comprei na cultura.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=25281

PEEKABOO, I LOVE YOU lamaze (Infant development system)
Esse é um livro fofo de pano que traz a brincadeira do cadê/achou. Muito bonitinho. Alice está começando a prestar atençao nele agora. Pode manusear tranquilamente por ser um livro todinho de pano e que não oferece nenhum tipo de perigo. Na capa, tem cabelinhos de lã que ela simplesmente ama. Esse foi presente da titia Lelah mas também achei pra vender na livraria cultura

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=1155636
Tem mais livros...Depois alimento essa mesma postagem!

sexta-feira, 12 de março de 2010

1 brinquedo... 1000 idéias: os potinhos

Tem brinquedo que não adianta: é tudo de bom mesmo... A criança brinca, vai crescendo e não larga, cresce mais e continua não abrindo mão. E pra confirmar a teoria de que o brinquedo vale à pena, pessoas grandes também se interessam por ele...
Tem o exemplo desses potinhos, sobre os quais vou falar aqui por que com eles dá pra fazer mil brincadeiras e apresentações no espacinho pra Alice.



Dá pra oferecer o conjunto todo encaixado








dá pra oferecer separado aleatoriamente








separado e organizado de mil maneiras diferentes








um dentro do outro







com objetozinho dentro
















Pode-se fazer uma torre pra criança derrubar (cuidado com torres altas, podem cair em cima da criança e machucar) ou várias torres pequenas

Com o tempo a criança passa a absorver as diversas organizações que oferecemos como uma maneira de organizar também. Todo mundo que tem filho pequeno sabe que a diversão inicial quando se trata de um conjunto de brinquedos iguais é espalhar tudo, tirar de onde está... Depois de saciada essa vontade, começa o desafio de organizar, juntar, empilhar... Talvez por isso a brincadeira com esses versáteis que escolhi pra apontar hoje se prolonguem por tanto tempo...Eu brinco montando a torre e a Alice brinca derrubando...E assim caminha a maternidade.

domingo, 7 de março de 2010

Hora de dormir -- por: Sun Ra


Aqui em casa não fabricamos bebês com facilidade para dormir. Aliás, antes de conhecer a Alice (ela mesma, a filhinha doce da Carol) achava que essa história de bebê que dorme sozinho era lenda.
Meus filhos tem padrão de sono diferentes. Henrique dormia por volta das dez da noite e acordava às seis da manhã, nada fazia o pequeno voltar a dormir...Tirava um cochilo pela manhã e à tarde um dormidão. Já a Maria Clara dorme mais cedo e acorda entre oito e nove da manhã (amo isso!). Antes ela dava apenas alguns cochilos durante o dia mas agora, parece que o almoço regulou seu horário e têm dormido melhor durante o dia.
O que eles tem em comum é o fato de fazerem um grande escândalo antes de pegar no sono. É choro para valer por mais de meia hora. Os dois não quiseram chupeta de jeito nenhum e a necessidade de sugar para se acalmar é real, então...resta o peito. Quando a mamada coincide com a hora do sono é tranqüilo mas se não estou disposta a utilizar meu peito como chupeta, resta aturar a gritaria.
Confesso que morro de inveja desses bebezinhos que dormem tranqüilamente no berço ou em qualquer outro lugar...Já li “Nana nenê”, “A encantadora de bebês” e apliquei suas técnicas. O tempo de choro dos meus filhos nunca diminuiu, só a minha paciência.
Bebês são únicos mas acho que se tiver quatro, serão todos carecas, de nariz arrebitado, terão cólica e refluxo, não vão pegar chupeta e vão chorar para dormir.
Conversei com algumas mães que amamentam seus pequenos no peito e a grande maioria delas relatou a mesma dependência do peito para dormir. Será que os bebês amamentados sofrem desse mal? Ou será que preciso ter mais firmeza e paciência para aturar o choro? Sei lá...Gostaria de ter respostas mas só tenho perguntas.
Outro dia a Maria Clara dormiu sozinha, não utilizei nenhum artifício. Parecia um milagre. Apenas coloquei no berço, ouvi alguns resmungos e...O sono durou menos de dez minutos, não deu nem para fotografar.

Tudo o que não pode é mais gostoso


Bom... Mesmo querendo acertar em tudo a gente acaba colocando uns clássicos proibidos na rotina da criança... No espacinho mesmo tenho uma série de brinquedos inadequados... O que fazer com eles? BRINCAR, ué..... Isso mesmo... Tem muitos brinquedos por aí que não são nada nada adequados para a faixa etária dos bebês ou pra criança nenhuma brincar, mas podem ser aproveitados se a brincadeira é supervisionada pelo adulto; ou seja, quando a gente brinca junto com a criança: pode.
Nessa foto que postei aí tem dois exemplos clássicos: o chocalho de sininhos que é feito para bebês desde os tempos das vovós e a maraca rosa choc metalizada que na verdade não é um brinquedo de criança, mas sim um ornamento de carnaval que veio parar aqui por que é lindo de morrer (na opinião de carnavalescos e de bebês, claro).

O chocalho de sininhos é um brinquedinho tão, mas tão clássico que se bobear ainda tem pra vender por aí. Tem selo do Inmetro? Acho que não... Mesmo se tivesse, o nosso bom senso bastaria para tomar bastante cuidado durante a brincadeira dos nossos bebês, pois é de um plástico duro que pode quebrar e cortar ou mesmo perfurar a criança e além do mais, os grãos minúsculos que tem dentro deles deve fazer mal se for ingerido, inalado... Mas vem cá... Você já ouviu o barulho desses sininhos? É o mais singelo e delicado dos chocalhos; então... eu deixo a Alice brincar quando estou bem pertinho e o uso também para brincadeiras e cantorias. Quando vou me afastar e ela vai ficar só no espacinho brincando, o chocalho de sininhos sai de cena, of course.

A maraca rosa choc metalizada tem dois problemas... Um é a própria cor...Linda e fascinante... Alice bota na boca imediatamente...mas descasca. Esse é um material que tem selo do INMETRO sim que diz:
“Atenção:Adorno fantasia não deve ser usado como brinquedo”
Mesmo porquê NÃO é um brinquedo... Mas que faz um barulho de maraca bacana... Ah... Isso faz! Então a gente adota o mesmo procedimento: brinca junto e quando não vai brincar junto, guarda e deixa Alice com brinquedos seguros que podem ser supervisionados à distância.
É isso. Tem coisa que pode, tem coisa que não pode, tem coisa que a gente dá um jeito, como tudo na vida.

terça-feira, 2 de março de 2010

Receitinhas


Papinha Legal (frango)
1/2 cebola picada
1 dente de alho picado
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
150 gr de filet de frango
1 xícara de inhame picado aos cubos
2 xícaras de moranga picada aos cubos
2 folhas de couve manteiga sem o talo
água filtrada ou mineral

preparo:
refogar no azeite o alho, cebola e depois o frango até douraracrescentar o inhame e a moranga e dourar um pouquinho também. Acrescentar o sal e cobrir com água. Quando ferver, acrescentar as folhas de couve e deixar cozinhar até que as raízes estejam cozidas, que a água tenha diminuído e engrossado um pouco. Desligar, deixar esfriar e processar.
Diz a lenda que quando você processa muito potentemente, perde-se vitaminas. Não sei. Eu porcesso. Mas dá pra amassar também com garfo. Se o bebê épequenino e estácomendo pelas primeiras vezes, pode-se passar pela peneira, se a criança é maior pode apenas amassar com o garfo. Eu costumo separar papinha para dois dias e depois congelar o que sobra em porções individuais identificadas com os ingredientes e a data.


Papa Boa (músculo)
1/2 cebola
2colheres de sopa de azeite
250 gr de músculo
1 mandioquinha média aos cubinhos
1/2 cenoura aos cubinhos
1 tomate sem pele e sem sementes
50 gr de brócolis
água filtrada
aquele tiquinho de sal

Preparo:
refogar a meia cebola no azeite e acrescentar os cubinhos de músculo. Deixar dourar bastante até pegar um pouquinho no fundo da panela (sem queimar, né). Acrescentar a mandioquinha, a cenoura e o tomate e continuar mexendo. Colocar o sal e por último, acrescentar o brócolis. Cobrir com água, cozinhar até os legumes ficarem molinhos e processar (ou amassar)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Papinha's news

Bom...Eu falei longamente sobre o processo da Alice ao iniciar a alimentação da comida salgada e a Sun acabou de compartilhar sua experiência com a Maria Clara. Imagino que quem recorre a esse tipo de informação tenha curiosidade em saber o andamento das coisas: "e agora? como está?".
Tudo caminhando. Não tem resposta mais adequada que essa...Aprendi mesmo a fazer as papinhas e a Alice tem comido relativamente bem. Ainda prefere as da Nestlé disparadas, mas não posso negar que sim...Ela tem aceitado bem as minhas também. Uma coisa que percebi é que não adianta dar a papinha se ela não estiver com fome. Ela não come. Ai o negócio é esperar uma meia horinha e oferecer de novo sem ir enchendo a menina de biscoitinhos, leite e outros quitutes...
Tenho feito as papinhas e tenho separado um pouco para dar em dois ou, no máximo três dias, e o restante eu congelo em vidrinhos identificados com os ingredientes da papinha e a data de cozimento/congelamento...Isso é bem importante; noto que ela come melhor as papinhas frescas do que as congeladas.
Conto também que às vezes eu faço a cachorrada de misturar meio potinho da minha com meio da nestlé e repito a operação no jantar... Não é ideal mas funciona... Só presto atenção pra misturar carne com carne, frango com frango...Se não a coisa fica nojenta... Mas essa mistura acontece apenas em períodos de readaptação... Ontem eu voltei de viagem e fiz isso mas amanha ela comerá apenas a papinha que eu fiz, sem mistura... E por aí vai...
Já ouso dizer que tenho duas super receitinhas de sucesso que publico na próxima postagem.
Carol

A Maria Clara começando a comer


Depois de seis meses mamando no peito, Maria Clara teve sua primeira experiência com papinha salgada e frutas.
A pediatra me tratou como mãe de segunda viagem e foi breve em suas explicações sobre seleção, preparo e introdução. Só em casa me dei conta de que tinha esquecido muitas coisas dessa época do Henrique.
É muito estranho como as imagens e fases vão se sobrepondo e ficando meio distantes, meio apagadas na nossa memória. Deve ser por causa da intensidade, Sei lá...
Bom, o fato é que na minha cabeça o Henrique sempre soube o que fazer com a colher e a Maria Clara não tinha a menor idéia. Além de estranhar o objeto estranhou também os novos sabores e levou quase dez dias para aprender a comer.
Nesse curto período, que pareceu uma eternidade, cheguei a pensar que ela fosse me dar trabalho para comer. Bobagem, logo que passou o estranhamento a pequena passou a encarar o potinho de sopa com o maior prazer e já demonstra preferência por determinadas frutas. Ama banana e mamão, gosta de pêra e rejeita maçã e abacate. Ah! O suco de laranja não vai de jeito nenhum.
Junto com a experiência alimentar surgiu uma certa alergia no rostinho dela. Talvez por causa de maior contato com a saliva. Para resolver o problema usei um hidratante maravilhoso chamado “fisiogel”. Uso esse produto para quase tudo que aparece na pele dela e ele dá jeito mesmo! Custa em torno de 40 reais, rende bastante e encontramos em qualquer boa farmácia.
Agora já estou na expectativa do próximo mês para introduzir o jantar. Adoraria que cada mês dessa fase deliciosa, pelo menos, se duplicasse. Uma pena que passe tão rápido, uma pena que tenhamos que viver entre a ansiedade pelo novo e a saudade do que já passou...
Sun

Problemas na amamentação

Bom... Sei que o texto é da Sun mas vou fazer um adendo aqui... Olha só como cada mulher tem uma experiência diferente... Eu não amamento mais desde os 3 meses da Alice e para mim amamentar é assunto de um passado beeem distante... Mas a Sun que tem a sorte e a natureza generosa de ter leite, trouxe um assunto bastante importante: "peito também entope". E o mais importante é que ela compartilha como e com o quê solucionou essa questão.


Problemas com amamentação

Depois de tanto tempo amamentando comecei a ter um desconforto. Não sei exatamente o motivo mas meu peito de vez em quando fica cheio em um lugar que a Maria Clara não consegue acessar.
O peito fica avermelhado e muito dolorido na região e só consigo reverter o problema colocando a pequena para mamar em diferentes posições. Com essas manobras o bico acaba machucando o que torna as mamadas bastante dolorosas.
Ontem estive na pediatra e falei com ela sobre o problema. Sua hipótese é que um dos meus dutos esteja obstruído e talvez precise procurar a ginecologista para tratar a questão.
De qualquer forma, saí de lá com um produto que estou adorando. Chama-se “mamare” e é um protetor de seio com gel. O produto é reutilizável e fica na geladeira enquanto estamos amamentando. Ele adere ao peito e dá uma sensação muito refrescante. No meu caso, acaba com o ardor além de reduzir o atrito do bico com o tecido do sutiã.
Vou tentar descobrir a causa do problema mas fica a dica do produto. Não sei se é caro porque ganhei amostra grátis. Sei que dura de três a sete dias e que talvez precise de prescrição médica para ser vendido.

A Sun voltou a escrever !


Que saudades eu estava dos textos da Sun! Essa semana ela me deu um presente e compartilhou comigo alguns textos que vêm pra conversar com as minhas questões que tem sido tão longamente expostas aqui. Que delícia! Tem assunto sobre amamentação, sono, choro e colo...

Isso tudo é claro, do ponto de vista dessa mãe moderna e crítica de segunda viagem! Adorei!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

" espacinho "



Chamei de “espacinho” o cantinho do quarto que fiz pra Alice ter como opção diferente do berço, do colo e do carrinho. Mais um lugar para estar, para brincar e para ampliar as possibilidades de locomoção dela.
Comprei duas placas de E.V.A. de 1m x 1m, as encaixei e recortei as laterais com estilete. Usei também um espelho que estava sem utilidade e o que não poderia deixar de faltar: a sacola de brinquedos.
Geralmente o “espacinho” fica instalado no quarto, num local que não é de intensa passagem e bem iluminado. Mas como o piso é composto apenas por duas placas (nesse sentido é beeem mais prático do que comprar aqueles pacotes, também lindos e muito úteis, de 20 placas de 20cm x 20cm de E.V.A.) é bem fácil transportar o “espacinho”para outros lugares da casa. Já passei para a cozinha enquanto fazia pastéizinhos de forno, para o quintal, para a sala... É uma maneira de instalar a Alice perto de mim quando preciso estar em outro ambiente que não no quarto e de manter oportunidades interessantes de exploração com segurança enquanto estou por perto mas não estou interagindo o tempo todo com ela.
Pois bem, apresentado o “espacinho” como suporte para brincar, é bacana falar um pouco sobre “do quê” brincar.
Quando nos sentamos lá pela primeira vez, coloquei a Alice no meu colo de frente para o espelho. Colocar a criança na frente do espelho, como bem diz a minha amiga Musa, é muito mais bacana do que colocar a criança na frente da TV, pois o olhar da pequena ao se ver não esconde um sentimento de encantamento, surpresa e paquera. É muito gostoso sentar com seu bebê na frente do espelho. Só essa ação consumiu nossas primeiras duas ou três idas ao “espacinho”.
A Alice ainda não se senta com firmeza e só a mantenho sentada quando estou sentada junto, por que assim ela conta com o apoio do meu colo e das minhas pernas caso tombe para um lado ou para o outro. Quando eu não posso sentar junto, coloco ela de bruço olhando para o espelho e ela faz, a partir daí, o que quer: gira, desloca-se (ainda não engatinha mas já se desloca pelo espaço meio desordenadamente, meio “sem rumo”)
Geralmente deixo o “espacinho” já organizado com brinquedinhos. É claro que NÃO se pode colocar todos os brinquedos que a criança tem de uma vez...A Alice é muito pequenina e acaba não explorando os brinquedos com tranquilidade se encontrar todos de uma vez. A criança que está brincando pelas primeiras vezes na vida e tendo o primeiro conjunto de brinquedos, precisa ter diversas oportunidades para explporar e brincar e brincar e brincar de novo com os mesmos brinquedos. Quando organizei o “espacinho” pela primeira vez, coloquei ali uns brinquedinhos que ela já conhecia bem e um ou outro que eram novidade.
Mostro aqui mais ou menos como foi o primeiro espacinho da Alice. Aliás, antes do espacinho, quando ela ainda não virava nem se deslocava, eu usava o tapete de atividades.




O primeiro tapete de atividades




O "espacinho"


Existem mil jeitos de chegar com a criança no espacinho, é bacana não ter tanta ansiedade e estar atenta ao olhar e ao interesse do bebê pra que ele explore as posições, os brinquedinhos ou para que ele simplesmente fique à vontade da maneira como lhe parecer melhor. Nas primeiras idas com a Alice eu sempre me sentava junto e ficava brincando com ela. Observava como ela explorava os brinquedos, quais ela considerava mais interessantes, de que maneira brincava, quais coisas ela conseguia e quais ela não conseguia fazer. Isso me permitiu fazer aos poucos as mudanças no espacinho e me permitiu também descobrir quais brinquedos e oportunidades atendiam melhor a cada dia, a cada temperatura (por exemplo; o E.V.A. tem duas faces, uma melhor para o verão e outra melhor para o inverno...Você já percebeu isso? A parte mais emborrachada é mais adequada para o inverno pois é mais aconchegante e quentinha. O “verso” da placa de E.V.A. é liso, é como se a borracha fosse vedada nessa parte; não é tão porosa, não esquenta e é bem mais fácil de limpar) e a cada interesse da Alice.
Depois de um tempo brincando no “espacinho”, eu comecei a perceber que a Alice tinha desenvolvido um jeito de brincar com determinados brinquedos. Ela tinha desenvolvido o seu primeiro repertório de brincadeiras. Tendo então um conjunto de fazeres, mostrando ter familiaridade com o espaço, com o brinquedos e com o que fazer com eles, passei a organizar oportunidades para que a Alice passasse a brincar um pouco sozinha. Claro que eu não a deixo sozinha e vou tomar banho... Eu fico junto, mas posso estar fazendo outra coisa, como, por exemplo, pertinho dela higienizando os brinquedos que estão na sacola, guardando as roupinhas dela no armário... Coisas de mãe!
Depois que percebi isso, comecei a diferenciar e classificar alguns brinquedos por tipo. Tem brinquedo que nesse momento, nessa etapa do desenvolviemnto dela, só podem estar no “espacinho” se for pra gente brincar juntas, por que pode cair em cima dela ou por que ela pode não conseguir brincar sozinha e o brinquedo fica ali, apenas atrapalhando. Claro que conforme ela se desenvolve e conforme temos oportunidades de brincar diversas vezes com o brinquedo, ela aprenderá a brincar com ele, aprenderá a não deixá-lo cair... Tem brinquedo que tem uma determinada função mas que a criança demora pacas pra começar a brincar daquele jeito que “manda a bula”. Um exemplo disso é o mordedor. Alice ganhou uns 4 ou 5. Quando começou a segurar brinquedinhos com as mãos, ainda não tinha nenhum dos dentinhos despontando e o hábito de colocar tudo na boca não era tão intenso quanto é hoje. Então ela não mordia nenhum dos mordedores, mas ficava longos minutos apenas olhando para eles... Observava as cores, os desenhos, sentia a textura... Hoje ela continua observando os lindos mordedores que tem, mas em poucos minutos coloca na boca e começa aqueeela babação e aquela carinha de alivio por poder coçar a gengiva que rasga pra dar lugar a mais dentinhos (além dos dois que ela já tem).
Vida de mãe é uma coisa corrida mesmo e eu aprendi que o “espacinho” serve pra me salvar em momentos que ela não está com fome, não quer colo, não vai dormir mas quer algo que eu não sei o que é... Com certeza quer gastar energia e conhecer mais do mundo... Serve também por que brincar é tão saudável e importante quanto comer, tomar banho, trocar fralda, receber amor e carinho. Então a gente tem sempre que reservar, mesmo que a criança não peça, um tempinho gostoso para brincar. Para que isso fosse facilitado na minha vida, eu passei a deixar o “espacinho” organizado previamente. Sempre que a Alice descansa ou que está com alguém da família e que eu vou aproveitar para dar uma juntada naquela bagunça inevitável, aproveito e dou uma reorganizada nos brinquedos do espacinho. Tem uns que eu guardo, uns que eu mantenho, uns que eu mudo a maneira de expor e por aí vai. Vale lembrar que a exposição do brinquedo, ou do conjunto de brinquedos no espacinho é tão estratégica quanto as brincadeiras que acontecerão a seguir, pois a arrumação, a exposição por si só é um desafio, uma provocação, um convite à brincadeira.
E é bom brincar bastante mesmo, por que tem uma hora que acontece o inevitável: o espacinho fica pequeno e a criança vai procurar por outros desafios! Isso é ótimo! Mas se você quiser que o “espacinho” continue sendo uma opção de lugar para estar, para brincar, explorar coisas em determinados momentos, é fundamental estar atenta a quais possibilidades de brincadeiras são ao mesmo tempo desafiadoras, interessantes e possíveis.
Estou aqui pensando bastante sobre cada brinquedo, sobre brinquedinhos que eu, com meus 30 e tantos brinco e que já são interessantes para Alice... Mas depois eu conto sobre cada um dos brinquedos em postagens específicas e, se Deus quiser, mais curtinhas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pão e Circo

Faz dois meses que a Alice come. Começou com frutas e agora come também papinhas. Além do almoço, passou a jantar. Então durante o dia, além das mamadeiras de leite, almoça, come sobremesa (que é sempre fruta), toma suco, come fruta à tarde, janta e dependendo do apetite e dos horários, come mais alguma frutinha, toma um chá...
Essa semana começou a comer coisinhas com a mão. Já comeu casquinhas de biju e biscoitão de polvilho. Não pode, né, eu sei.... A pediatra indicou que eu desse gominhos de laranja pra ela comer com as mãos... Mas ela parece ter puxado a mim; tem mais curiosidade por porcarias... E eu, por minha vez, como vivo com uma porcaria nas mãos... Acabo influenciando negativamente nesse sentido.
Na verdade eu me rendi à essa coisa de dar alguma “coisinha que fosse” pra Alice comer por que ela deu uma diminuída no interesse pelas refeições e está progressivamente tornando, pelo menos o horário de almoço e jantar dela, um circo.
Sempre defendi uma rotina de horários, lugar e hábitos na hora de comer. Na hora de comer o principal é a comida, o objetivo é comer. Simples assim. Acontece que não tem sido assim aqui em casa.
Antes de começar a alimentar a Alice com algo além do leite, li um livro interessante sobre papinhas que ensina a fazer comidas naturais e congelar em forminhas de gelo... Então eu cozinho cenoura, por exemplo, processo e coloco em forminhas de gelo (que eu comprei só pra essa finalidade). Depois de congelado eu desenformo e coloco num saquinho (daqueles pra alimento) com o nome do alimento e a data do cozimento e mantenho no freezer. É bacana por que dá pra ir selecionando e misturando cubinhos diferentes para cada refeição. Posso misturar um de músculo (como eu disse antes, mesmo sendo vegetariana estou cozinhando e oferecendo carnes pra Alice), um de mandioquinha e um de couve flor com brócolis. Posso repetir a carne e modificar legumes e hortaliças ou manter os vegetais e alterar carnes... Brincar com as combinações.
Bom... É bem importante dizer que eu não sou nenhuma alquimista na cozinha. Sei fazer poucos pratos e os aprendi separando os ingredientes nos pesos e porções indicados pela receita de cada um e errando muito antes de acertar... Os dias mais desanimadores são aqueles quando eu estou super inspirada, separo os ingredientes, executo a receita com perfeição e a comida fica uma gororoba... Mais que vergonhoso é realmente desanimador cozinhar quando isso acontece. Dá tristeza mesmo.
Com a Alice acho que está acontecendo isso. Às vezes, quando ela se recusa a comer eu analiso a comida e concluo que a mistura de cubinhos que eu fiz não combinava... Ou que as proporções deixaram a comida pesada, inssossa, forte demais, fedida... Depois comecei a questionar essa coisa de congelar...
Insatisfações à parte, comecei a elaborar estratégias mil para fazer com que a Alice comesse. Afinal das contas, ela tem que se nutrir (eis aqui a diferença entre a profissional e a mãe...Não consegui escapar dessa... Educar crianças em ambiente coletivo de educação é uma coisa, mas educar filho, o pequeno tirano da casa é completamente diferente). Pois é.
O circo começou a quando percebi que a cada refeição eu cantava e repetia incansavelmente todas as músicas que sei cantar e no momento mais engraçado de cada uma, quando Alice sorria eu tascava a colherada de papa na boca e ela engolia ainda dando risadinhas, na maior inocência e sem intenção de comer; apenas comia rápido para continuar curtindo as cantorias. Tentei também levar brinquedinhos para os momentos das refeições mas a sujeira foi tanta que eu nem insisti e fiz isso só uma vez. A gota d’água foi quando me peguei sentada numa cadeira lá na varanda de frente pra rua enfiando colheradas de papa na boca da Alice enquanto ela se assustava com uma moto, um cavalo ou um carro que passava. Isso é sacanagem e não tem nada a ver com o desenvolvimento de hábitos alimentares. Nada mesmo. Além de ser super cansativo pra nós duas.
Me rendi então às papinhas Nestlé sugeridas pela minha mãe. Minha mãe sempre diz: “Filha, eu sei que não é o que você quer, mas acostuma a menina com tudo que no dia que você precisar ela não estranha”... Ok, ok... Dei a tal da papinha Nestlé pra ela provar e ela devorou o dobro do que costuma comer da comida que eu preparo sem dar tapas na colher, sem que eu tivesse que ficar rouca de tanto cantar e sem fazer tanta sujeira... O juízo dessa situação aconteceu no consultório da Pediatra que afirmou que a papinha Nestlé é boa, natural, sem conservantes... Pra quê...Passei no mercado e contei as moedas...Comprei todos os vidrinhos que meu dinheiro permitiu. Ainda tentei cozinhar mas em momentos de crise a papinha sempre vem pra me salvar...
Mas a consciência começou a pesar e vontade de superar a condição de mulher que não sabe nem cozinhar para a própria filha invadiu minhas cibernéticas intenções de pesquisa e eu voltei a pesquisar procurando por uma luz. Minha irmã aconselhou: “procura no youtube como é que faz em casa a papinha da Nestlé”. Nem cheguei a procurar e o destino dessas páginas que a gente vai deixando abertas sem nem saber quem foi que abriu (tem os gatos, aqui em casa eles andam sobre o teclado do meu computador)me mostraram um caminho interessante.
No site da Editora Abril sobre gravidez e maternidade ( www.bebe.com.br) que acompanhei desde a gravidez, encontrei uma indicação interessante de leitura que compartilharei aqui. O livro “A panela amarela de Alice” conta parte da história de uma mulher (Tatiana Damberg, a autora) que curte muito cozinhar e usa seu talento culinário para alimentar sua pequena filha de nome também ALICE.
Bem... Vale à pena comprar o livro pra quem quer se aventurar com especiarias e misturas um tanto quanto exóticas (outras nem tão exóticas). Ler a história da mãe de primeira viagem e das suas descobertas, atimanhas e dificuldades fez com que eu me sentisse bastante acolhida e quisesse mais uma vez voltar a tentar cozinhar com sensibilidade atrelada à técnica. Digo que tentei.
A primeira receita que segui foi um desastre. Alice (a minha) berrava com raiva, deixou todos em casa bravos comigo por que eu, que estava bem triste, cansada e estressada com aquela situação, tentei forçá-la a comer (embora eu saiba, e não é de hoje, que isso não se faz). Decidi parar de tentar fazer coisas que pra mim eram muito diferentes e voltei às papinhas da Nestlé.
Já mais calma, retomei a leitura do livro na esperança de encontrar uma base de trabalho na cozinha sobre a qual eu pudesse me sair bem. Foi ótimo por que aprendi coisas bem bacanas:
• A primeira foi a de usar uma tabela com os elementos que devem conter nas papinhas e todas as possíveis variações. É bacana por que ela passa uma lista bem básica, que serve como ponto de partida pra quem, como eu, não tem muita noção de misturas, combinações... Com o tempo, podemos ir acrescentando na lista coisas que vamos nós mesmas inserindo no cardápio;
• A segunda e valiosa orientação que Tatiana me deu no livro foi a seguinte: a papa deve ser DOURADA, COZIDA E PROCESSADA (ou amassada, como quiser cada mãe, cada filho). Tava aí uma novidade.
Eu jamais dourava nada na comida dela.... Azeite, cebola e temperos? Nem pensar... E a Alice devia retrucar enquanto gritava com raiva tentando resistir à entrada das colheradas na boca: Comida sem dourar a cebola e sem sal? Nem pensar!
Posso estar sendo otimista demais mas já fiz duas papinhas e ela está comendo com prazer, com atenção e interesse pela comida. Não preciso mais cantar. A não ser, é claro, pelo prazer de ver a minha querida sorrindo.

E quem quiser, pode acompanhar mais da Tatiana em seu site chamado “mixirica” no endereço: http://mixirica.uol.com.br/



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Aconteceu. De um dia pro outro. Alice cresceu.


Meu Deus... Esssa semana, num dia comum de manhã, quando fui olhar a Alice acordada no berço tomei um susto danado. Ela tinha crescido e dava pra ver... Foi dormir menor e acordou maior. Três dias antes tinha medido na pediatra e eu tinha certeza que se medisse de novo estaria maior... Bem maior. Assustei... Mas tudo bem. Era minha filha ali, deitada no berço, sorrindo como sempre faz pela manhã e querendo colinho.
Cheguei na sala e meu pai, que já tem idade avançada e parece estar bem desligadinho do tempo, me olhou e comentou ao ver a Alice deitada no meu colo: “Nossa... como ela cresceu”. Depois minha mãe comentou o mesmo, minha irmã e o tio... Todos comentaram inocentemente que a Alice tinha crescido... Me faltou perguntar se a referência deles era que ela tinha crescido desde nascida ou desde ontem. Ao mesmo tempo que eu fico feliz em ver a minha cria vingando, peço quase que em segredo pra que esse tempo passe beeeeem devagarinho. Dentro de 6 meses não terei mais um bebê...Terei uma criança pequena que certamente trará seus encantos, mas poxa vida... É tão caótico ter um bebê pra acabar tão rápido?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Considerações sobre o meu sexto mês sendo mãe


Pois é. Disseram que o tempo voava e voou mesmo. É claro que isso só é aparente quando se olha para trás pois no dia a dia, cada minuto parece durar mais do que os 60 sagrados segundos marcados por qualquer relógio.
Ainda me sinto com as deformidades físicas de quem acabou de parir (está certo que eu ainda não coloquei em prática nenhum dos meus fabulosos planos fitness para mudar) e a Alice, amanhã, já faz 6 meses... Faz 6 meses que eu entrei em jejum para ir no dia seguinte cedinho para a maternidade; 6 meses que me despedi dos meus gatinhos como se não fôssemos nos ver nunca mais, 6 meses que ganhei uma caixa de Nhá Benta tradicional da Kopenhagen da Nádia, 6 meses que agradeci a Deus por que ia parir em poucas horinhas e não tinha rasgado a barriga com estrias...
Seis meses.
Amanhã minha pequena Alice completa seu primeiro meio ano de vida e eu fiz hoje uma avaliação de quantas coisas que ela já aprendeu e de como ela já se coloca no mundo sendo que há 6 meses atrás ela nem tinha nascido ainda... Ela já dá gritões me chamando quando está com alguém e eu passo reto, dá risadinhas e se esconde quando encontra alguém que gosta, abre a boca quando raspo frutinha mesmo antes que eu tente alimentá-la, ao acordar, coloca-se de bruços e me procura na cama perto do berço e quando nós cruzamos os olhares, ela dá risadinhas e se esconde, dá os braços quando está no carrinho e quer colo...
Essa semana ela fez algo pela primeira vez... Me fez chorar durante a vacina dela. Eu a coloquei deitadinha na maca e ela me olhou antes da agulhada e sorriu mostrando os dois dentinhos debaixo. O sorriso inocente e cheio de cumplicidade, as pernas gordinhas esticadinhas antes da breve dor da picada de injeção me comoveram. O choro dela foi bem rapidinho e o meu... também. Mas doeu. Mesmo sabendo que a vacina é para o bem, ou para prevenir mal indesejável.
Seis meses que sou mãe. Óh Deus...Escravidão voluntária e eterna. Amor incondicional com uma pitada de medo e ela está quase engatinhando.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Possessão


Dois dias antes da Alice nascer eu fui com a minha mãe visitar um berçário na Vila Mariana onde eu a colocaria caso continuasse morando e trabalhando por ali (decisão tomada depois de visitar alguns tantos berçários e colocar na balança a questão do serviço prestado, empatia com os profissionais e preço,acho que esse papo rende uma próxima postagem, já que eu trabalho nisso).
Lembro-me que durante a visita a dona do berçário disse pra eu pensar bem se colocaria a Alice tão novinha...Eu pensei que fosse voltar ao trabalho imediatamente após a recuperação do parto, pensei que meu único impedimento para conseguir um emprego fosse a barriga mas estou descobrindo que não...Existe um preconceito danado com mãe solteira de bebê novinho.... Ainda mais mãe que precisa do emprego pra se reencontrar na vida. Pois bem... Lemro-me das palavras daquela dona de escola prevendo o meu futuro... Ela disse assim: ”assim que o bebê nasce, a gente vira um leão”. Achei aquilo radical, ridículo e pensei que comigo a coisa seria um pouco mais amena... Afinal das contas eu sou profissional que trabalha com educação institucionalizada de crianças pequeninas e tiraria de letra mil questões que as outras mães não tiram... Obviamente não considerei que estaria tornando-me mãe pela primeira vez.
Essa leoa nasceu em mim junto com a Alice, que, coincidentemente, é do signo de Leão. Bem... Já que eu passei a primeira noite na maternidade cuidando dela o tempo todo... Não parei mais e assumi todos os cuidados desde então, que eram basicamente amamentar (esse tinha que ser só comigo mesmo...), trocar fraldas, dar banho, pegar no colo, fazer dormir, depois dar mamadeiras, frutas, papinhas....
Me deixava e ainda me deixa bastante incomodada quando alguém vem me dizer o que fazer: “faz isso ou faz mais assim....” Isso é um saco... Fico pensando que no fundo as pessoas querem ajudar, compartilhar suas experiências... Mas tem aquele negócio que cada criança é uma criança e o maior desafio de virar mãe e ir ficando cada vez mais mãe é conhecer e tentar (inutilmente) estabelecer uma rotina pro bebê.... Acho que a ansiedade da mãe não é estabelecer a rotina, mesmo por que os bebês não vão se submetendo assim, facilmente, às nossas ordens só por que somos mães... A maior ansiedade é identificar qual é a rotina da criança pra gente tentar se organizar, se planejar mesmo que seja um pouquinho, dormir mesmo que seja um pouquinho ou saber que vamos ter aqueles 15 minutos livres pra sei lá... fazer “nada” com mais propriedade...
Aí vem alguém, qualquer alguém (família, amigos, moça da farmácia, vizinha que você encontra pela segunda vez no elevador) e te diz: “faz assim” e vai embora.... Ah... Não dá. Sou eu quem fica acordada, quem recebe olhares feios se ela chora por mais minutos que as pessoas julgam serem toleráveis, sou eu quem decide um monte de coisas... Então esses conselhos, por mais interessantes que possam parecer, geram em mim mais revolta e um sentimento de fracasso do que simpatia...
Isso tudo sem falar no fato de que a Alice fará 6 meses daqui há 10 dias e digo... Passa tão rápido que não dá vontade nenhuma de delegar as coisas pra terceiros... Os momentos de esgotamento total acabam cedendo a que alguém prepare uma mamadeira, alguém passeie no Sol um pouquinho com ela, alguém que faça algo pra que eu possa fazer outra coisa...
No meio do turbilhão incessante da depressão, tive um sentimento cruel. Minha mãe estava com a Alice e eu almoçava... Já tinha terminado o almoço mas estava à mesa sentada com meus irmãos... Minha mãe veio me trazer Alice de volta e eu disse do fundo do meu coração que não a queria naquele momento. Minha mãe continuou seu passeio com ela achando essa a resposta mais normal do mundo mas percebi nos meus irmãos um certo olhar interrogativo... Refleti no calor da ação e respondi o que talvez nunca um terapeuta conseguisse tirar de mim (mesmo porquê eu não faço terapia): respondi que minha vontade era guardar às vezes a Alice numa caixinha e só pegar de novo quando eu estivesse mais disposta e mais feliz. Isso pra não perder, pra não deixar de curtir nem um pouquinho essa pessoazinha que cresce e se desenvolve tão rápido... Sentimento bastante egoísta, eu sei. Mas ser mãe também tem dessas coisas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Alaranjado mamão


Isso mesmo. Alice entrando no quarto mês de vida e durante a consulta médica uma surpresa: hora de começar com suco e frutas. Deus do céu, o que parecia uma realidade tão distante ia começar entre hoje mesmo e amanhã.
A lista era simples: suco de laranja lima pela manhã e quatro frutas poderiam se revezar no meio da tarde: maçã, mamão, banana ou pêra.
Na volta da médica já passei num hortifruti pra selecionar as primeiras frutas que a Alice conheceria. Escolhi cada uma com um carinho imenso sabendo da importância e do valor delas para nossas vidas. A sensação: um misto de felicidade e tristeza, talvez um pouco de medo. O tempo passa rápido demais e de repente a pequena que só tomava leite e às vezes água ou chá passaria a ter um cardápio e a fazer uso de talher, potinhos e outros utensílios que ainda estou descobrindo...
Pois bem. De acordo com a pediatra, Alice poderia reagir com estranheza natural ao conhecer, ao experiemntar pela primeira vez uma fruta... Poderia tentar expulsar da boca não apenas por não gostar do sabor, da textura, mas acima de tudo por estar descobrindo, também, o caminho do alimento pois a gente coloca na boca, degusta, engole e digere... Todo esse caminho é novo e as sensações envolvidas no ato de comer pela primeira vez então, nem se fala. Para a minha surpresa, tanto o suco com a primeira fruta foram aceitos e consumidos em sua porção completa. Os dias foram se passando e ela passou a comer cada vez com mais familiaridade, passei a perceber quais as suas preferências, passei a entender que com determinadas frutas ela faz cocô mais duro, mais ou menos cocô ou então fica com o cocô molinho.... Lógico que todo mundo sabe que maçã prende e mamão solta mas é bacana descobrir isso com a nossa cria, conhecer aquele corpinho de bebê como ninguém e perceber cada detalhe... É lindo e gostoso ver o bebê crescer; ao mesmo tempo já vai dando saudades daquele bebezinho tão dependente que vai mudando todos os dias... Mas de crescimento e desenvolvimento não se pode reclamar, afinal das contas, a gente reza, reza, reza (mesmo eu, que não sou lá de rezar) pro filho da gente crescer forte e saudável.
Pois bem... Muito bonito esse negócio de comer mas na hora de lavar a roupa também tive novas aprendizagens... Eu sempre comprei sabão bom pra lavar roupas e sempre joguei tudo na máquina... Foram raras as vezes que não fiquei satisfeita com a qualidade das lavagens ou que destinei blusa nova ao armário dos pijamas por saber que ela jamais voltaria a ter aquela brancura ou perfeição, por que se tem coisa que eu nunca fiz, foi esfregar roupa... Ah... Eu nunca precisei esfregar roupa não... Minhas sujeiras sempre se resolveram no molho da máquina...
Mas com filho não dá... Me decepcionou tirar da máquina os paninhos de boca completamente pintadinhos de alaranjado mamão... A gente até pode ficar esculhambada mas o bebezinho tem que ficar limpinho, cheiroso e todas as coisinhas também... É um pouco da coisa de brincar de boneca, como se virar mãe fosse brincadeira...
Pensando assim foi que eu passei a usar o tão famoso “Vanish” (que não encontra mancha sozinho e não tira completamente a mancha não...a gente tem é que esfregar, mas o produto ajuda sim... Ajudaaa!) e passei também a esfregar os paninhos com as mãos, lavar com água quente... Dá trabalho e não fica perfeito mas é o que eu tenho conseguido fazer.
Depois de um mês adaptando-me à vida de mãe de bebê que come, em outra consulta com a pediatra, outro susto: hora de começar com as papinhas salgadas... Deus do céu... Ainda estou no meio desse turbilhão e já descobri que a Alice não gosta muito de carne branca (tenho especial dificuldade com a questão da carne, pois sou vegetariana e fico refletindo sobre isso desde a gravidez...http://casandroni.blogspot.com/2009/06/o-que-alice-come-o-que-alice-vai-comer.html)e que eu tenho que dar umas duas ou três vezes a mesma papinha pra ela reconhecer o sabor e curtir, querer mais... Dá trabalho sim.
O mais gostoso disso tudo foi o dia que eu descobri dentinhos rasgando a gengiva... A coisa mais linda do mundo. Muito gostoso poder curtir esse processo. Eu amo de paixão as gengivinhas e aquele sorriso inocente e banguelo dos bebês mas acompanhar o crescimento dos dentinhos é delicioso...Ela sofreu um pouquinho, teve cocô mole e ficou chorona nos dias mais chatinhos e doloridos mas agora está bem. É sentir minha filhotinha virando gente; uma mulherzinha.